terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Wiki

Alice Maria Costa
As possibilidades de edição de uma Wiki podem variar de acordo com a compreensão de cada membro de um grupo, por exemplo, nesta Wiki estranhei a contribuição de cada colega por considerar que não há um texto coletivo, um texto acadêmico com introdução, desenvolvimento e conclusões pelo menos.
Cada colaborador tem as mesmas possibilidades de edição, portanto, enquanto trabalho em equipe, o ideal seria mexermos em todas as ideias apresentadas acima visando uma composição sobre as possibilidades de se trabalhar a interface wiki e as suas dificuldades. Ops. Talvez a disposição como cada interlocutor tratou este texto já apresente uma dificuldade, ou mesmo a proposta da atividade tenha chamado a atenção para uma mera testagem; pois bem, minha contribuição foi apresentar estas questões sobre uma construção de texto coletivo pela interface da wiki na plataforma Moodle.
Existem outras interfaces interessantes para se trabalhar com a wiki como a Wikispaces, nesta cada usuário poderá se logar e contribuir com várias construções de pesquisas, ensaios, artigos, etc coletivos. Bem interessante para trabalhar com diferentes níveis de escolaridade não acham?
Costumo trabalhar com o Google Docs com alunos e colegas de trabalho por considerar a facilidade de acesso, que tem muito haver com a edição de uma wiki em outra interface, considerando também a edição em diferentes aplicativos do Office. Na edição simultânea de um Docs podemos dividir a janela com a interface chat do próprio aplicativo online. Com a disponibilidade de todo este histórico da wiki via Moodle de rever o histórico de edições do Docs, como nesta Carta Aberta sobre REA's que neste período os autores pedem que novos colaboradores somente agreguem as respectivas assinaturas. Bem, com a apresentação destes links acabamos transformando esta wiki num hipertexto, pois temos ligações com outras páginas da internet. A propósito gosto muito do canal Igovsp no YouTube, eles tem um ótimo vídeo sobre O que é um Wiki?
Para Santos (2003) alguns elementos devem ser observados ao propor um hipertexto num AVA:

Os autores do ciberespaço criam e socializam seus saberes em vários formatos seja na forma de softwares, interfaces, hipertextos, mídias diversas. Neste sentido podemos nos apropriar desses recursos produzindo conhecimentos num processo de co-criação e autoria do mesmo. Assim concebemos o ciberespaço como um AVA que é uma organização viva, onde seres humanos e objetos técnicos interagem num processo complexo que se auto-organiza na dialógica de suas redes de conexões. Para construir sites que sejam AVA com interfaces disponíveis no ciberespaço é importante destacar algumas questões:
a) Criar sites hipertextuais que agreguem intertextualidade, conexões com outros sites ou documentos; intratextualidade, conexões com no mesmo documento; multivocalidade, agregar multiplicidade de pontos de vistas; navegabilidade, ambiente simples e de fácil acesso e transparência nas informações; mixagem, integração de várias linguagens: sons, texto, imagens dinâmicas e estáticas, gráficos, mapas; multimídia integração de váriossuportes midiáticos;
b) Potencializar comunicação interativa síncrona, comunicação em tempo real e assíncrona, comunicação a qualquer tempo – emissor e receptor não precisão estar no mesmo tempo comunicativo;
c) Criar atividades de pesquisa que estimule a construção do conhecimento a partir de situações problemas, onde o sujeito possa contextualizar questões locais e globais do seu universo cultural;
d) Criar ambiências para avaliação formativa, onde os saberes sejam construídos num processo comunicativo de negociações onde a tomada de decisões seja uma prática constante para a (re) significação processual das autorias e co-autorias;
e) Disponibilizar e incentivar conexões lúdicas, artísticas e navegações fluídas (SANTOS, 2003, p.8).
Desta forma, as conexões possíveis devem considerar e potencializar a interatividade e colaboração existente nos ambientes online.
Referências Bibliográficas:
SANTOS. Edméa Oliveira. Ambientes virtuais de aprendizagem: por autorias livre, plurais e gratuitas. In: Revista FAEBA, v.12, no. 18.2003(no prelo). Disponível em: . Acesso em: 23 abr. 2009.

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